Segundo a coordenadora de Atenção às Doenças Transmissíveis da Sesapi, Eliracema Alves, o teste rápido é apenas para acompanhamento. “O teste não diz que a pessoa vai desenvolver a doença e sim que ela entrou em contato com o bacilo da hanseníase. Assim, a atenção básica tem como filtrar os contatos que estão positivos durante cinco anos”, afirma a gestora.

O Piauí registrou, em 2022, um total de 692 novos casos de hanseníase, sendo que 22 deles foram em menores de 15 anos de idade.

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, de evolução crônica, causada pela bactéria mycobacterium lepra. Atinge, principalmente, a pele, as mucosas e os nervos periféricos (braços e pernas), com capacidade de ocasionar lesões neurais, podendo acarretar danos irreversíveis, inclusive exclusão social, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.