Aconteceu na manhã desta terça (30) de maio, no auditório Fátima Sales em Joaquim Pires, uma palestra sobre o Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, com a presença de diretores, professores, servidores e pais de alunos, foi uma palestra muito importante e rica de informações.
Estiveram participando as Psicólogas Patrícia e Erica, a Coordenadora do CREAS Tacilene e a Supervisora do Criança Feliz, Leda.
Durante todo mês de maio, acontecem campanhas e atividades em alusão à data no município, 18 de maio foi estabelecido como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Uma das piores formas de violações de direito que pode ser perpetrada contra crianças e adolescentes, é a violência sexual, capaz de provocar sérios danos físicos, emocionais e sociais nas vítimas, principalmente, quanto ao estabelecimento de laços de confiança, visto que, a maior incidência de abusos ocorre dentro da relação intrafamiliar.
A Coordenadora do CREAS que falou especificamente dos Dados e Estimativas do Município, confirmou que em Joaquim Pires há casos tanto de Abuso, quanto de Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, e que os abusadores são geralmente, pai, padrasto e pessoas que convivem no seio familiar, “amigos”.
O abuso sexual: É a utilização da sexualidade de uma criança ou adolescente para a prática de qualquer ato de natureza sexual. O Abuso Sexual é geralmente praticado por uma pessoa com quem a criança ou adolescente possui uma relação de confiança, e que participa do seu convívio. Essa violência pode se manifestar dentro do ambiente doméstico (intrafamiliar) ou fora dele (extrafamiliar), porém, conforme gráfico acima, em mais de 80% dos casos, ocorre no ambiente intrafamiliar.
A exploração sexual: É a utilização de crianças e adolescentes para fins sexuais, mediada por lucro, objetos de valor ou outros elementos de troca e, essa espécie de violação de direitos, exige investigação minuciosa para que seja possível apurar, mapear e responsabilizar a rede de exploração pois, apesar de ser uma prática comum, contra nossas crianças e adolescentes, os números de denúncias é extremamente baixo, em razão das dificuldades de investigação.